Vintage + Origins

Objetivo desta comparação NÃO é dizer qual é melhor ou pior, porque, por mais que eu veja méritos em um ou outro, o fator determinante para escolher o seu castelo pode ser a aparência que é bem diferente entre eles, e gosto não pode ser medido ou relativizado. Escolha o que você achar melhor, quero apenas mostrar as diferenças para que você possa decidir pela compra de um ou outro ou ambos de forma bem informada. Minha recomendação é conseguir, mesmo que leve um tempo, ambos como eu fiz 🙂

Tem muita diferença entre eles, vamos conferir?

Material:

Sim, o plástico do Origins é melhor, tanto é que ele tem a mesma resistência aproximada do usado na versão Vintage, só que com um terço apenas da espessura do antigo. Além disto, o plástico da versão Origins é mais fosco e áspero ao toque, passa uma sensação bem diferente, mais ou menos como o plástico dos bonecos Origins e Vintage tem essa diferença. Não tenho uma balança para dar certeza, mas o peso dos dois não me pareceu tão diferente como alguns fazem crer.

Porta:

Após o primeiro protótipo, os criadores do castelo perceberam que a porta não tinha altura suficiente para passar uma figura da linha, por isso a alongaram. Mas, por alguma razão, acabaram criando uma parte que tem um estreitamento bem estranho que não é nada realista.

No vintage a madeira da porta da frente possui nós, protuberâncias e sulcos, a madeira parece muito mais realista e velha, já o Origins é perfeito demais, falta um pouco deste tipo de detalhe.

Essa reentrância na porta (circulada em vermelho) não existia no protótipo, trata-se de uma forma tardia de corrigir problemas e erros de projeto. Mas a forma dessa madeira é absolutamente fantástica.
Origins: Porta bem melhor no geral, mas a madeira é muito perfeitinha, conseguiram madeira de pinus sem nenhum nó.
Protótipo: Notem que o formato da porta é igual do do Origins, sem reentrâncias nas laterais e o topo é circular. Notem que o tamanho da coroa e a janela da direita parecem mais a versão Origins que a Vintage. Notem também que o rosto não é tão deformado quanto na versão Vintage.

Sistema de funcionamento da porta:

A porta da versão Vintage claramente foi feita sem pensar muito longamente no assunto. Por colocar a porta bem à frente e não ter uma base de piso para ela parar quando aberta, colocaram um pino pelo lado de dentro que bate na parede e a para, e aqui quero frisar que ele BATE, e por isso não é incomum achar porta com este pino, ou os de encaixe quebrados. Além disto abrir a porta é meio complicado e você tem que usar a espada ou algo assim para puxar ela após destrancar, e tem que empurrar o mecanismo de volta para fechar.

Vintage: Um pino no canto inferior esquerdo impede a porta abrir além da conta. Como é possível ver, esse pino já quebrou, e o outro pino, mais à esquerda dele, substituí por um de madeira pois também havia quebrado. Além disso, existe um pino para fechar a porta de volta.
Origins: Como é recuada, o próprio piso na frente dela impede a abertura além da conta, e não é preciso um pino para fechar pois usa uma mola para fechar quando é levantada de volta ao lugar automaticamente.

Padrão pisos:

Os pisos do segundo e terceiro andar da versão vintage são lisos, enquanto na Origins tem um padrão imitando madeira, enquanto o vintage não tem nada. Além disto, os andares da cima das torres, no Origins seguem o padrão Madeira, enquanto no Vintage além de lisos são verdes, provavelmente indicando que os pisos seriam de pedra.

Vintage: Só dá para saber que é madeira por conta da cor do piso.
Origins: Tábuas pregadas.

Padrão base:

O primeiro andar da versão Origins também tem um padrão imitando um tipo de piso feito com blocos de pedra.

Vintage: Chão liso no primeiro andar.
Origins: Imitando pedras.

Encaixes:

O ponto de encaixe dos pisos no Vintage é bem firme, mas o resto do piso não, se você mexer, ele chacoalha todo. No Origins o encaixe é bem melhor de forma geral, mas mais fácil de soltar as peças pois a parte que fecha o encaixe é bem fácil de desconectar.

Vintage: Encaixe é uma ponta em forma de “U” que é bem difícil de encaixar e muito mais de retirar.
Origins: Encaixa é um pequeno pino que fica preso neste retângulo vazado.

O encaixe de peças é bem diferente, pois no vintage as peças não tem nenhum tipo de encaixe na frente ou fundo, por isso a plataforma fica meio solta quando você mexe nela, já no origins, existem entalhes para encaixe por toda frente ou fundo onde a peça vai ficar, dando grande firmeza.

Vintage: Notem que, no fundo, não existe um encaixe com a frente (verde).
Origins: A peça inteira fica presa en encaixe e não balança nada.

Sistema de alçapão do trono:

Não tem comparação, o sistema do Origins é muito mais resistente e usa até mesmo parafusos para não soltar, o do Vintage costumeiramente quebra e depende de pinos e costuma não ficar bem ajustado, resultando em o alçapão não abrindo direito algumas vezes. Além disso, a peça que gira, embaixo, é presa em pequenos pinos em forma de “L” que podem quebrar fácil, sem falar que, da forma que foi feito, o Vintage é bem mais propenso a quebrar no encaixe da cadeira, pois a mesma fica meio solta, balançando.

Vintage: Sistema antigo tem uma certa folga que faz com que o alçapão fique meio solto para baixo se aquele pino da esquerda não estiver 100% na posição. O parafuso com arruela foi para consertar o pino da cadeira que estava quebrado no meu.
Origins: O mecanismo é preso com parafusos, muito mais firme e o trono não balança.

Elevador:

Ponto fraco do Origins, o elevador desce aos solavancos e sobe com sofrimento. A operação na versão Vintage é lisa e macia. A peça de gárgula usada para puxar o fio do elevador é bem mais e mais detalhada na Vintage também.

Canhão Laser:

O canhão da versão origins é fixado por um pino redondo, e por isso, pode girar para os lados, o Vintage não apenas não gira como o encaixe que usa um sistema de cunha, normalmente faz quebrar um dos pinos e daí fica solto.

Encaixe frente e verso:

A parte da coroa, na versão Origins, tem um encaixe entre a parte de cima e a de baixo, apesar de ser unidirecional (a frente fica em cima e atrás embaixo) é bem melhor que a Vintage que não apenas não tem encaixe entre as partes, mas também deixa um espaço ali que fica bem feio. Além disto, o Origins conta com dois pontos com pinos macho/fêmea que fazem com que o fechamento fique melhor.

Vintage: As peças simplesmente não encaixam aqui.
Pequena extensão da parte traseira encaixa sob a parte frontal, ambas ficam bem juntas.

Fechamento:

O sistema com ganchos para fechar é melhor em geral, mas pode ser mais frágil e, imagino, logo vai ter pai procurando por algum gancho substituto depois que o filho der uma marretada em um dos ganchos. Por outro lado, parece ser mais simples substituir um gancho do que consertar um pino quebrado como é o encaixe do Vintage.

Quebrou o pino de baixo, e agora o que fez? Senta e chora.
Vintage: Gancho pode até quebrar, mas até um arame daqueles de amarrar pão serve para substituí-lo.

Pintura:

Apesar de eu achar mais bonita, de maneira geral, a pintura do Vintage, ela apresenta problemas. Como era feita manualmente, tem partes de respingos onde não era para ter tinta, locais onde a tinta formou gotas e escorreu e em algumas partes a tinta mais parece sujeira mesmo, tipo fuligem. A versão Origins parece ter usado uma pintura mecanizada, e é claramente melhor aplicada, principalmente na torre do lado esquerdo, mas foi bem mais econômica e poderia ter carregado mais no preto, não apenas nos olhos e nariz, mas em parte do rosto. Uma coisa importante a ser dita é que a pintura do Origins parece MUITO diferente nas fotos. As fotos realçam o verde da pintura fazendo ele parecer até mesmo fosforescente; ao vivo a diferença entre o verde da pintura e o do plástico é bem mais tênue e faz uma boa transição de cor.

Detalhes da Escultura:

1.Face

Essa é uma parte complicada de falar sem misturar com a pintura, mas vamos tentar. Mas antes de entrar em detalhes, preciso falar sobre um assunto. Sei que muitos estão falando que o castelo Vintage parece mais “orgânico”, pois é assimétrico e meio deformado no rosto. Deixem-me esclarecer uma coisa, seres orgânicos, em 99% dos casos na verdade buscam a simetria em suas formas, se você dividir um humano, pássaro, cachorro, gato ou gambá ao meio, na linha do nariz, vai ter duas partes bastante parecidas e simétricas. Se um entre orgânico escapa dessa simetria, na natureza, costuma acabar sendo eliminado pois vai ter problemas – por exemplo, quem gostaria de ter um filho com o corcunda de Notre Dame todo deformado? (estou falando em reprodução, não amor, importante frisar). Ou por exemplo, uma árvore que cresce só para um lado, cedo ou tarde vai tombar. De forma que orgânico é o contrário do que, acredito, estejam tentando dizer. São poucos os organismos assimétricos, como alguns tipos de vegetais e amebas. De plânctons, vírus a dinossauros, sistemas orgânicos privilegiam a simetria e evitam deformações 🙂

Enfim, o certo seria dizer que parece uma formação rochosa “natural” (esta uma palavra mais adequada), resultado de uma erupção vulcânica, que foi usada como base para se construir o castelo, ou algum mago fez surgir das rochas aquela face horrenda. O que aliás, adiciona uma bela diferença em termos de história, pois a versão Origins, ao contrário, parece que foi escavada por homens como se fosse o Monte Rushmore, ou montada como o Cristo Redentor. São duas propostas bem diferentes, e acho que poderia ter um pouco mais de imperfeições no rosto da versão Origins – existem alguns, mas são pequenos.

2. Base

Ambos possuem uma base formada por pedras sobre o qual blocos de outras pedras foram colocados e a caveira foi esculpida. Na vintage parece que a base é uma grande rocha que foi quebrada pela ação do tempo ou humana, já na Origins parecem grandes blocos empilhados propositalmente. Além disso, as pedras da origins tem uma textura que simula muito bem uma rocha.

Vintage: A base parece ser uma montanha ou morro sobre o qual foi construído o castelo.
Vintage: A base claramente foi construída e não é uma formação rochosa natural. Notem que as pedras tem ondulações na superfície, como uma pedra de verdade.

3. Torres

A parte engraçada, é que, se no rosto, o com aparência mais de formação natural é o Vintage, nas torres a conversa inverte-se um pouco.

Olhando unicamente para o encaixe dos blocos de padra, a versão Vintage parece ser algo mais simples e rústico, mas não se engane, esse sistema de encaixe de pedra em que você mantém o formato natural dela e vai encaixando, para formar uma parede robusta e firme como as do castelo, exige uma ciência que hoje até mesmo está perdida e poucas pessoas no mundo conseguiriam reproduzir. Então é possível dizer que a tecnologia da construção do Vintage pode ser mais antiga que a do Origins, mas é tecnologicamente mais avançada que simplesmente cortar os blocos no formato de tijolos.

A versão Origins também faz parecer que usaram blocos de pedras de tamanhos diferentes em épocas diferentes, como se a construção tivesse levado décadas, e mudasse o engenheiro de obra algumas vezes, ou eles cometessem erros na construção. Por outro lado, a versão Vintage da torre expande mais o tamanho no topo, fazendo ela parecer torta, o que fica mais bonito e é mais próximo da ideia e que pode ser bem vista na figura do protótipo.

Outro detalhe interessante é que a janela da torre direita se parece mais com o protótipo do castelo na versão Origins, e a torre da direita, apesar de não ter a base em sí para colocar os bonecos, como no protótipo e na versão Classics, tem uma pequena protuberância com pedras em formato diferente, onde seria esta base.

A torre Vintage usa encaixe de pedras estilo Maia/Asteca, mas é totalmente linear, sem nenhuma saliência ou reentrância, perfeita demais e nçao combina com o rosto deformado.
Na torre Origins, existem partes que pedras maiores foram empilhadas de forma diferente, criando saliências e imperfeições e algumas pedras são mais protuberantes que outras.

4. Coroa

Uma das maiores diferenças entre os dois, a coroa da versão Origins é do tamanho da cabeça, assim como o protótipo e a versão Classics. Já o Vintage, por alguma razão, tem uma coroa estreita e alongada que parece espremida entre as duas torres. Pessoalmente, desde a década de 80 quando vi propagandas do castelo, eu acho essa coroa feia.

A versão Origins também adicionou uma rachadura na coroa, como se a pedra tivesse lascado ali em algum ataque inimigo. É um detalhe bacana que faz lembrar, novamente, pedra de verdade.

Peças by Deoneli Cardoso

Desta vez, vamos analisar as peças de reposição criadas pelo Deoneli para os Falcon futuristas. Eu tive um Raio Laser, até hoje meu favorito e que, infelizmente, minha mãe colocou a roupa dele que eu tinha guardado até meus 20 anos, fora em uma limpeza de gaveta, então só me restou lembrança dele. Meu falecido irmão tinha o Escudo Atômico que eu consegui salvar a roupa, apesar de ela já estar com alguns furos devido á ação do tempo e brincadeiras.

Dupla Dinâmica se apresentando para a ação

Já peço desculpas pela qualidade das fotos, infelizmente tem feito muito pouco sol aqui em porto Alegre e com isso as fotos saíram no flash mesmo, o que diminui a qualidade das cores.

Recentemente consegui convencer minha esposa, Arismeire, a começar a costurar e confeccionar roupas para os bonecos Falcon e as primeiras que ela criou foram uma réplica da roupda do Escudo Atômico, com base na minha original, e a do Raio Laser, modificada já que não tenho aquelas listras coloridas da lateral.

Por isso, quando adquiri o Condor com o Deoneli, também pedi os itens que ele possuía para venda dessas duas aventuras. E gente… se no Condor eu consegui achar alguns pequenos detalhes para anotar, aqui a coisa muda de figura. A única coisa que talvez possa falar é novamente sobre o cromado do escudo não ser tão brilhante, e ainda assim, neste caso, acho até que foi para melhor, pois dá a impressão dele ser mais encorpado, como se cada gomo dele tivesse um volume maior que o original. E lembrando que a pintura original do escudo costuma rachar com o tempo, o que não é o caso desta.

Capacete e escudo perfeitos e olhos arregalados nesse ODA novo

Confesso que o capacete do escudo atômico eu tenho muita pouca lembrança, por exemplo não lembro se a proteção das orelhas era de esponja como no capacete dos pilotos, mas este veio com uma borracha, que, diga-se, dá muito mais firmeza e funciona melhor que a alternativa. Os decalques do “F” estão perfeitos, lindos de se olhar.

Proteção contra o raio de Torak

Quanto aos itens do Raio Laser, estes eu lembro bem melhor, apesar de a memória pregar truques. Por exemplo, eu lembrava da arma ser bem menor do que é, mas claro que isso não faz sentido, é coisa das memórias de uma crianças mesmo, eheheh.

Vai encarar?

Ambos os itens acertam em tudo, nos mínimos detalhes a reprodução é apurada. A cor azul cromada está perfeita, não tem nenhuma pequena falha que eu tenha conseguido notar, o material está ótimo difícil acreditar ser réplica até.

O olhar de um velho Action Man que sabe estar bem equipado

A máscara até mesmo tem perfeitamente, na parte interna, o recorte para colocação de vidro como o original que também não o tinha.

Resumo da ópera, pode ir sem medo nessa compra. Os itens são absurdamente lindos e bem reproduzidos em qualidade ímpar. Não tenho nada a reclamar deles, e confesso, ao pegar eles na mão, ou até mesmo agora, escrevendo sobre eles, a emoção bate forte com as lembranças da infância.

Eu não quis esperar para ver se a Estrela vai ou não relançar essas aventuras fielmente, já estou as recriando e me divertindo de montão fazendo isso, muito mais legal que as aventuras novas que a Estrela inventa. Compre elas para pegar o boneco e colocar onde ele merece, nos futuristas custom.

Review Condor by Deoneli Cardoso

Em primeiro lugar, é preciso dizer que o trabalho do Deoneli Cardoso é incrível. Ao ver ao vivo o boneco pela primeira vez, tive um choque, pois as fotos que vi até agora, e inclusive as minhas, não mostram metade da beleza do boneco em mãos.

Dito isto, esta análise vai ser bem meticulosa, mas a ideia não é malhar o trabalho, eu achei fantástico como já dito acima, e sim mostrar pequenas coisas que podem servir de base para quem quiser fazer a customização com ele ter uma decisão bem fundamentada. Ou até mesmo para o próprio Deoneli aprimorar alguns materiais e detalhes.

Aspecto geral é sensacional, nenhuma foto consegue mostrar a beleza do trabalho do Deoneli.

Vamos a visão geral do produto. A tinta, imagino automotiva, utilizada no corpo é absurdamente LINDA. Reflete e luz muito bem e parece plástico de alta qualidade e não pintura.

Já as canelas, pés e antebraços, pelo contrário, são um pouco mais opacas, o que, para o meu gosto, tiro um pouco o ar de SciFi do boneco. Mas a qualidade das peças é absurda, parece saído de uma fábrica, você nota o carinho que houve na fabricação delas.

O decalque dos circuitos do rosto é de ótima qualidade, imagem usada foi de altíssima resolução.

Uma das coisas que me preocupava, vendo fotos em grupos do Facebook, era o decalque, pois parecia que a resolução dele não era muito alta. Pois podem ficar tranquilos, a imagem esta perfeita e parece original.


Pequena parte sem tinta na peça de encaixa do braço.

Agora, uma parte que destoou um pouco da pintura são as mãos e ligas de borracha. É bom dizer que, eu entendo perfeitamente a razão de a cor não ser como a do corpo. A tinta tem que ser especial para borracha, usar a mesma do corpo provavelmente iria derreter essas partes. A única solução realmente viável seria fazer essas partes do zero, mas borracha, pode não parecer, mas é bem mais complexo de reproduzir do que plástico que a resina é um ótimo substituto.

Dito isto, existem falhas na pintura, que acredito que ocorreram na remontagem do boneco. Ou seja, com o tempo a tinta das borrachas, raspando nas canelas e cotovelos, pode sair, é um detalhe para levar em conta na hora da compra para não criar qualquer decepção. Não vai ser 100% nessas peças mesmo.

O cromado tem um tom meio opaco, não reflete tanta luz.

Agora tem uma coisa que ouso criticar sim, a cor do material do colete. O material em sí é ótimo, flexível e resistente na medida certa, grosso para não fazer amassados, e me parece, tem um revestimento emborrachado na parte de baixo que dá um volume extra. É excelente. O problema é que ele é um tom de cinza/bege, claro, que não combina com a cor azul do colete. Na própria lateral do recorte do colete você já estranha não ser azul como na parte pintada.

Eu realmente não sei como era no Condor original, só vi na mão de um vizinho meu uns 40 anos atrás por uns minutos; podia até ser desta forma, mas acho que usar material azul mesmo seria uma grande melhoria. Aliás, se o Deoneli conseguir encontrar um material assim azul, eu compro o colete de novo dele.

Atualização: Um colega colecionador do grupo no Facebook contou que o original é assim. Desta forma, é apenas meu desejo que seja azul, se é igual ao original, está perfeito.

Conjunto é LINDO e as fotos não fazem jus. Pintura do colete perfeita.

O recorte do colete está bom, apesar de ter umas partes mais retas nas curvas, fica até parecendo polígonos de jogos de videogame, mas isso não me incomodou e é mais perceptível na foto que vendo o boneco ao vivo.

Material do colete é claro, seria melhor se fosse já azul.

Outra preocupação minha era sobre o adesivo do capacete. Tinha visto uma foto de um meio solto e parecia adesivo de papel. Mas, no trabalho do Deoneli isto não e verdade, parece mais uma pintura aplicada, um tipo de transfer. Muito bom e pareceu bem resistente. O capacete é uma obra prima também, lindo de se ver e ter em mãos.

Em fotos que eu tinha visto, o adesivo do detalhe do capacete parecia de papel. Não é, é um decalque muito bom e perfeitamente aplicado.

O último detalhe que notei foi na espada. Eu não tenho nem lembrança de uma para saber como é a original para comparar, então vou apenas dizer a minha percepção sobre ela, se a original era assim, me avisem que corrijo o texto. Bom, por ser feita de resina, ela me parece pintada e não que o material seja ele mesmo dourado, até aí tudo bem. O problema é que as reentrâncias da espada ficam parecendo que tem um verniz meio esverdeado aplicado nela. A cor puxa um pouco para o verde e não dourado, de forma geral. É uma coisa mínima, percepção minha mesmo.

Pequena imperfeição na espada.

Bom, depois de “pegar no pé” do boneco por conta desses detalhes, vamos a uma avaliação mais geral, de pontos positivos e negativos.

Negativos:

  • Pintura nas juntas não parece que resistiria muito com brincadeiras frequentes
  • Material do colete poderia ser azul
  • Falta de brilho nas partes preteada

Positivos:

  • Preço, 380 reais por esse boneco, mais o Turbocóptero e o frete de envio desse, conseguindo um desconto, fica uns 100 reais no máximo, acima de um dos novos ODA da Estrela. Dado que é um trabalho basicamente artesanal, vou dizer, é muito barato.
  • A pintura do corpo é absurdamente LINDA, não tem como não ficar chocado ao vê-la ao vivo.
  • Os detalhes são muito bem feitos e acabados, eu five que usar lupa para achar detalhezinhos com problema.
  • As peças de resina são ótimas, mesmo. Mudou minha opinião (menos as caneças) sobre elas.
  • A Estrela não vai relançar o Condor, mas artesãos como o Deoneli se dispuseram a atender a demanda em seu tempo livre, pelo amor ao boneco. Vamos incentivar essa turma de faz customs e peças, e trabalhou durantes os longos anos que a Estrela não podia nem ouvir falar de bonecos, eles merecem.

Em resumo, se eu recomendo fazer a compra desta customização do Falcon com o colega Deoneli? Hell yeah! Mesmo com os pequenos detalhes relatados, é incrível o que ele conseguiu construir pelo preço que cobra; a Estrela deveria ter vergonha de dizer que não pode fabricar porque não tem os moldes, é só fazer novos, que não é tão caro. Mas enquanto eles não querem, os amigos do Falcon fazem o trabalho com amor e dedicação. Podem comprar que vão ficar felizes.

Um abraço a todos os Faconeiros do país 🙂

Nenhuma foto consegue transmitira a beleza da pintura.